No boletim desta sexta-feira, 27, o Estado de Santa Catarina somou 163 casos confirmados de Covid-19; até ontem eram 149. O número de casos suspeitos, onde os pacientes aguardam o resultado do Laboratório Central de Santa Catarina, o Lacen, se manteve em 325.
Na Amurel, sete cidades registraram casos confirmados. No total, são 29 pessoas infectadas.
Tubarão: 08 casos confirmados;
Braço do Norte: 09 casos confirmados;
Gravatal: 03 casos confirmados;
Jaguaruna: 02 casos confirmados;
Imbituba: 05 casos confirmados;
São Ludgero: 01 caso confirmado;
Laguna: 01 caso confirmado;
Em decorrência da nova métrica adotada pela Secretaria de Saúde Estadual, os pacientes diagnosticados com a doença passaram a ser contabilizados na cidade onde residem, e não mais onde foram atendidos. Por essa razão, ontem, durante coletiva, o Estado não mencionou o município de Laguna, mas hoje, após pedido de correção do próprio município, a cidade voltou a ser mencionada na lista de municípios com pacientes infectados.
Ainda ontem, o governador Carlos Moisés apresentou o Plano Estratégico para retomada das atividades econômicas no Estado. Segundo o documento, a partir de segunda-feira, 30, ficam autorizadas as atividades das agências bancárias, correspondentes bancários, lotéricas e cooperativas de crédito, exclusivamente para atendimento de pessoas que necessitem de serviços bancários presenciais.
Já na quarta-feira, dia 01 de abril, as atividades e os serviços privados não essenciais, como academias, shoppings, bares, restaurantes e comércio em geral estão liberados para funcionamento. As atividades do setor hoteleiro, construção civil, escritórios de prestação de serviços em geral e centros de distribuição e depósitos, também vão poder funcionar.
Permanecem suspensas até o dia 07 de abril de 2020 a circulação de veículos de transporte coletivo urbano municipal e intermunicipal de passageiros, bem como a circulação e o ingresso no território catarinense de veículos de transporte interestadual e internacional de passageiros, sejam eles público ou privado.
Mesmo com várias restrições, parte dos profissionais da saúde, autoridades políticas e cidadãos em geral não aprovaram a atitude de Moisés. Muitos acreditam que a decisão seja precipitada e motivada por pressão de empresários catarinenses.