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Patrícia Pozza: O conceito de diferença

infosul

9 de maio de 2020

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Imagem: reprodução

DIFERENÇAS

O conceito de diferença pode ser visto de várias formas…

Muitas vezes, diferente é sinônimo de desigualdade. Neste sentido, comumente é causa de divergências, desacordos, discordâncias e controvérsias, principalmente na convivência. Porque nesta acepção, o termo vem sendo encarado no dia-a-dia como sinônimo de prejuízo. Caso a pessoa seja diferente com relação a alguma característica corporal, mental, na forma de sentir a vida e se emocionar, na forma de se relacionar com as outras pessoas, corre o risco de ser “mal interpretada”, tratada com preconceito e também difamada.

Há uma outra forma de ver a diferença, como sinal de discriminação, distinção. Nesta ótica, as diferenças auxiliam a distinguir, ou seja, a “ver bem”. Não há alguém neste mundo igual a outro. Portanto, as diferenças com relação as característica corporais, mentais, na forma de sentir a vida e se emocionar, na forma de se relacionar com as outras pessoas, são o comum e o que possibilita o desenvolvimento psicológico, a aprendizagem do ser humano e do seu grupo de convivência.

As diferenças existem em todas instituições sociais, na família, no trabalho, na educação escolar, nas religiões (e há aqueles até sem religião), ou seja, elas estão em todos os constituintes sociais e em suas relações: pais, amigos, confrades, colegas de trabalho, alunos, amantes e professores.

A partir do momento em que se vê a diferença como constituinte da vivência em comum e não como dificultadora do cumprimento e do desenvolvimento das tarefas, os indivíduos deixam de se ver isoladamente para assumir os objetivos mútuos no desenvolvimento de uma tarefa, na convivência grupal. É assim que familiares, colegas de trabalho, professores, pais e alunos participam da vida exercitando sua fala, sua opinião, seu silêncio, defendendo seus pontos de vista. Descobrindo que, mesmo tendo um objetivo mútuo, cada participante pode e deve ser diferente.

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O conceito de diferença pode ser visto de várias formas…

Muitas vezes, diferente é sinônimo de desigualdade. Neste sentido, comumente é causa de divergências, desacordos, discordâncias e controvérsias, principalmente na convivência. Porque nesta acepção, o termo vem sendo encarado no dia-a-dia como sinônimo de prejuízo. Caso a pessoa seja diferente com relação a alguma característica corporal, mental, na forma de sentir a vida e se emocionar, na forma de se relacionar com as outras pessoas, corre o risco de ser “mal interpretada”, tratada com preconceito e também difamada.

Há uma outra forma de ver a diferença, como sinal de discriminação, distinção. Nesta ótica, as diferenças auxiliam a distinguir, ou seja, a “ver bem”. Não há alguém neste mundo igual a outro. Portanto, as diferenças com relação as característica corporais, mentais, na forma de sentir a vida e se emocionar, na forma de se relacionar com as outras pessoas, são o comum e o que possibilita o desenvolvimento psicológico, a aprendizagem do ser humano e do seu grupo de convivência.

As diferenças existem em todas instituições sociais, na família, no trabalho, na educação escolar, nas religiões (e há aqueles até sem religião), ou seja, elas estão em todos os constituintes sociais e em suas relações: pais, amigos, confrades, colegas de trabalho, alunos, amantes e professores.

A partir do momento em que se vê a diferença como constituinte da vivência em comum e não como dificultadora do cumprimento e do desenvolvimento das tarefas, os indivíduos deixam de se ver isoladamente para assumir os objetivos mútuos no desenvolvimento de uma tarefa, na convivência grupal. É assim que familiares, colegas de trabalho, professores, pais e alunos participam da vida exercitando sua fala, sua opinião, seu silêncio, defendendo seus pontos de vista. Descobrindo que, mesmo tendo um objetivo mútuo, cada participante pode e deve ser diferente.

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