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Patrícia Pozza: pensamento otimista

infosul

30 de janeiro de 2020

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Imagem: reprodução

Considera-se otimismo a disposição emocional para uma visão positiva dos fatos, inclusive diante dos eventos difíceis e destrutivos.

Tanto a sabedoria popular quanto as discussões filosóficas e os estudos científicos em Psicologia sustentam que pessoas otimistas apresentam expectativas de êxito e realização no futuro mesmo quando enfrentam grandes dificuldades ou fracassos.

A palavra otimismo vem do latim optimus que significa “o melhor”. Popularmente, é uma forma de ver as coisas pelo lado bom, de pensar positivo, de modo contrário ao pensamento negativo, chamado pessimismo.

Inegavelmente, a confiança, a esperança e a positividade conferem muitos benefícios ao ser humano na relação consigo mesmo ou com o outro.

Porém, a forma com que um grande número de pessoas na atualidade fala sobre os resultados milagrosos deste tipo de pensamento, principalmente nas redes sociais, gera desconfiança no meio científico. Há os que parecem ter descoberto a fórmula secreta do sucesso e de se dar muito bem em tudo o que fazem e outros otimistas a quem nada parece abalar, o que é questionável e não tem maior fundamento científico.

Pensar positivo funciona mas não magicamente como a maioria das pessoas­ gostaria. O pensamento positivo não vai aumentar o valor da conta bancária do dia para a noite e nem fará carros e bolsas caras aparecerem. Contudo, segundo demonstram alguns estudos, há consistência entre otimismo e melhor desempenho no trabalho, nos estudos, nos relacionamentos e no enfrentamento de situações adversas. Assim como, estes estudos apontam alta correlação entre pessimismo e doenças físicas e mentais.

O que os cientistas revelam é que pessoas com disposição para ver o lado positivo da vida tendem a cuidar mais da saúde, a praticar exercícios e se alimentar melhor, o que, obviamente, resulta numa maior saúde. Há pesquisas, por exemplo, que descrevem a relação entre os hormônios e o estresse e, segundo o resultado destes trabalhos, os otimistas parecem enfrentar melhor situações de dificuldade em relação aos pessimistas. Longos períodos de irritação e melancolia influenciam a secretação de alguns hormônios que diminuem a ação do sistema imunológico. E, com uma postura mental otimista a pessoa diminui a influência do estresse o que resulta em melhor competência imunológica para se recuperar das doenças

Com o acúmulo de evidências empíricas modernas, fica claro que o otimismo é uma variável de diferença individual que desempenha um papel central nas experiências humanas mas não de forma mágica.

Do ponto de vista da ciência psicológica o desafio está em estudar mais profundamente os mecanismos e processos do otimismo, os quais devem caracterizar a forma com que estas pessoas compreendem os eventos futuros. E a partir daí, investigar se há possibilidade de se ensinar essa forma de visão do mundo para os pessimistas.

Esse texto é de responsabilidade do autor e o espaço neste site é cedido ao mesmo. O Infosul não se responsabiliza pelas informações contidas aqui. Sugestões, críticas ou elogios podem ser enviados para o e-mail: redacao@portalinfosul.com.br.

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Considera-se otimismo a disposição emocional para uma visão positiva dos fatos, inclusive diante dos eventos difíceis e destrutivos.

Tanto a sabedoria popular quanto as discussões filosóficas e os estudos científicos em Psicologia sustentam que pessoas otimistas apresentam expectativas de êxito e realização no futuro mesmo quando enfrentam grandes dificuldades ou fracassos.

A palavra otimismo vem do latim optimus que significa “o melhor”. Popularmente, é uma forma de ver as coisas pelo lado bom, de pensar positivo, de modo contrário ao pensamento negativo, chamado pessimismo.

Inegavelmente, a confiança, a esperança e a positividade conferem muitos benefícios ao ser humano na relação consigo mesmo ou com o outro.

Porém, a forma com que um grande número de pessoas na atualidade fala sobre os resultados milagrosos deste tipo de pensamento, principalmente nas redes sociais, gera desconfiança no meio científico. Há os que parecem ter descoberto a fórmula secreta do sucesso e de se dar muito bem em tudo o que fazem e outros otimistas a quem nada parece abalar, o que é questionável e não tem maior fundamento científico.

Pensar positivo funciona mas não magicamente como a maioria das pessoas­ gostaria. O pensamento positivo não vai aumentar o valor da conta bancária do dia para a noite e nem fará carros e bolsas caras aparecerem. Contudo, segundo demonstram alguns estudos, há consistência entre otimismo e melhor desempenho no trabalho, nos estudos, nos relacionamentos e no enfrentamento de situações adversas. Assim como, estes estudos apontam alta correlação entre pessimismo e doenças físicas e mentais.

O que os cientistas revelam é que pessoas com disposição para ver o lado positivo da vida tendem a cuidar mais da saúde, a praticar exercícios e se alimentar melhor, o que, obviamente, resulta numa maior saúde. Há pesquisas, por exemplo, que descrevem a relação entre os hormônios e o estresse e, segundo o resultado destes trabalhos, os otimistas parecem enfrentar melhor situações de dificuldade em relação aos pessimistas. Longos períodos de irritação e melancolia influenciam a secretação de alguns hormônios que diminuem a ação do sistema imunológico. E, com uma postura mental otimista a pessoa diminui a influência do estresse o que resulta em melhor competência imunológica para se recuperar das doenças

Com o acúmulo de evidências empíricas modernas, fica claro que o otimismo é uma variável de diferença individual que desempenha um papel central nas experiências humanas mas não de forma mágica.

Do ponto de vista da ciência psicológica o desafio está em estudar mais profundamente os mecanismos e processos do otimismo, os quais devem caracterizar a forma com que estas pessoas compreendem os eventos futuros. E a partir daí, investigar se há possibilidade de se ensinar essa forma de visão do mundo para os pessimistas.

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