“Navegar é preciso; viver não é preciso”, escreveu Fernando Pessoa.
Eu, ousadamente, gosto de afirmar que planejar é preciso pois viver não é preciso. E hoje, o planejamento continua sendo o tema.
Algumas pessoas poderiam questionar porque se insiste tanto em falar na importância do planejamento pessoal. Será que não basta desejar para que os sonhos se tornem realidade? E a resposta é, “não”.
Embora desejar seja importante, este é apenas parte do processo de um plano. Como a vida não segue uma lógica exata, há a necessidade de se organizar a fim de que se possa melhor aproveitar o tempo com a atenção naquilo que pessoalmente se considera relevante, além de que, desta forma, se vive com maior possibilidade de autonomia frente as adversidades do dia-a-dia.
Semana passada mencionei a importância de listar tudo o que se se quer alcançar dentro dos vários aspectos da vida – emocionais, espirituais, físico-materiais, intelectuais, sociais.
Depois desse registro, se determina a forma com que se vai alcançar cada uma das metas e o tempo que se terá para a realização. Também estipula-se o momento para relembrar da necessidade do compromisso que se assumiu.
A lista deve estar fixada de forma bem visível, como por dentro de uma porta de guarda-roupas, na contracapa da agenda pessoal ou transformada num marca páginas para o livro do momento, de forma que, diariamente, possa ser vista e mentalizada como objetivo em desenvolvimento. Além disto, mensalmente deve ser retomada, junto com o orçamento doméstico, por exemplo, a fim de que se avalie a forma com que estão sendo executadas as metas. Esta avaliação é importante para que as metas e suas correspondentes estratégias sejam revisadas, caso se tenha falhado ou algo tenha interferido no andamento afinal, a vida não é precisa.
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