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PL e PP lideram em número de prefeitos eleitos na Amurel

 Nas Câmaras de Vereadores, PP, MDB e PSD mantêm maioria das cadeiras na região.
infosul

4 de novembro de 2024

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Foto: Lucas Vieira | Infosul

O mapa dos partidos políticos que vão ocupar as prefeituras nos 18 municípios da Amurel a partir de 2025 traz uma nova configuração com o crescimento expressivo do PL, queda do MDB e a manutenção do PP. Sete legendas vão administrar as cidades da região nos próximos quatro anos.

O PL elegeu sete prefeitos nas eleições deste ano. Os liberais vão comandar as três maiores cidades da região: em Tubarão, com Soratto; em Imbituba, com Michell Peninha; e Laguna, com Preto Crippa. Além deles, também foram eleitos Claudir Bitencourt, em Capivari de Baixo; Paulinho Lorenzetti, em São Ludgero; Neném Bardini, em Treze de Maio; e Anelise, em São Martinho. Em 2020, a sigla havia eleito apenas um chefe do Executivo: Neri Vandresen (PL), em Rio Fortuna. Ele tentou a reeleição este ano, mas não teve sucesso.

O crescimento dos liberais na região reflete o que ocorreu em Santa Catarina. O PL saltou de 28 prefeitos eleitos em 2020 para 90 em 2024. Com o resultado, o partido se tornou o maior em número de prefeituras no estado, desbancando o MDB pela primeira vez desde 1996. Este ano os emedebistas conquistaram 70 prefeituras, ante 96 de quatro anos atrás.

Na Amurel, o MDB caiu de quatro prefeitos eleitos em 2020 para apenas um este ano. Laurinho Boeing venceu a disputa em Braço do Norte. A derrota mais significativa ocorreu em São Ludgero, onde o partido estava no poder há 20 anos. O município é o berço político do deputado estadual Volnei Weber (MDB).

O segundo partido que mais elegeu prefeitos na região foi o PP, com cinco eleitos. É o mesmo número de 2020. Quatro deles foram reeleitos. Clei Rodrigues, em Gravatal; Castilho, em Sangão; Helinho, em Grão-Pará; e Agnaldo Filippi, em Pedras Grandes, foram reconduzidos ao cargo. Henrique da Saúde foi eleito em Pescaria Brava.

O PSD elegeu novamente dois prefeitos: Lindomar Ballmann, em Rio Fortuna, e Luiz Mendes, reeleito em Armazém.

O Podemos manteve uma prefeitura com a reeleição histórica de Laerte Silva em Jaguaruna. Ele havia sido eleito em 2020 pelo PSC, que foi incorporado ao Podemos no ano passado. O PT seguirá a frente do executivo de Santa Rosa de Lima após a vitória de Siuzete.

O Republicanos também terá uma única prefeitura ao reeleger Patrick Correa em Imaruí. No entanto, uma decisão da Justiça Eleitoral, em primeira instância, cassou o registro de candidatura dele e de seu vice, Xereco (União Brasil), por abuso de poder econômico e político. Ainda cabe recurso. Caso a decisão seja mantida pelas instâncias superiores, a cidade terá uma nova eleição. A Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) foi movida pelo Ministério Público Eleitoral, e acusa o prefeito de “aproveitar-se do cargo público para realizar propaganda voltada ao impulsionamento de sua campanha à reeleição”. O processo envolve a festa de aniversário da cidade.

O mapa político da Amurel já havia sofrido alterações em no ano passado como consequência da Operação Mensageiro, que resultou na renúncia de três prefeitos eleitos em 2020: Joares Ponticelli (PP) em Tubarão, Vicente Costa (eleito pelo extinto PSL) em Capivari de Baixo, e Deyvissonn de Souza (MDB) em Pescaria Brava. Com as mudanças, ascenderam ao poder, respectivamente, Jairo Cascaes (PSD), eleito por uma eleição indireta; e os vices Márcia Roberg Cargnin (PP) e Lourival Izidoro (PP).

PP, MDB e PSD mantêm maioria dos vereadores

PP, MDB e PSD, três partidos que se consolidaram na região, continuam com o maior número de vereadores eleitos na Amurel. As três legendas concentram 62% das 182 cadeiras distribuídas nos 18 municípios da região. O PL praticamente dobrou de tamanho em relação ao último pleito e se aproximou das três siglas. A partir de 2025, 12 partidos terão mandatos nos legislativos da Amurel.

Nas eleições municipais do início deste mês, o PP elegeu 41 parlamentares municipais enquanto o MDB teve 40 eleitos e o PSD, 33. Em 2020, os progressistas haviam conquistado 42 cadeiras, os emedebistas elegeram 44 vereadores, e o pessedistas somaram 29 eleitos. O PL saltou de 16 para 31 legisladores.

Os demais partidos elegeram menos de 10 vereadores na região. O PSDB segue encolhendo e viu eleger apenas cinco dos seus filiados. O União Brasil, fruto da fusão entre PSL e DEM, reduziu pela metade e elegeu apenas nove vereadores. Há quatro anos, juntos, os dois tinham conquistado 18 cadeiras. O PSB também caiu pela metade e agora terá apenas dois vereadores em Imbituba.

O Republicanos dobrou de tamanho e saiu de quatro para oito vereadores eleitos. O Podemos também elegeu oito nomes. Em 2020, junto com o incorporado PSC, foram sete. O PT reconquistou duas cadeiras em cidades importantes da região e passará a ter um representante em Tubarão e outra em Laguna. As novidades ficam por conta da estreia do Agir, com dois eleitos em Capivari de Baixo, e do Novo, com uma vitória em Jaguaruna.

 Mulheres eleitas

Depois de 16 anos, a região voltou a eleger mulheres para o Executivo municipal. Desta vez, foram duas candidatas vitoriosas. Anelise Wiemes (PL) foi eleita em São Martinho e Siuzete Vandresen (PT) em Santa Rosa de Lima.

A última vez que uma mulher havia sido eleita prefeita na região foi em 2008, quando Leonete Back Loffi, pelo extinto Democratas, venceu em São Martinho. Ela chegou a disputar o cargo novamente nas três eleições seguintes, todas as vezes pelo PSD, mas não conseguiu se reeleger. Em 2024, Leonete disputou e venceu como vereadora.

A região voltou a ter uma mulher no comando de uma prefeitura no ano passado, quando Márcia Roberg Cargnin (PP), até então vice-prefeita, assumiu a administração de Capivari de Baixo após a renúncia de Vicente Costa. Ela havia sido a única mulher eleita vice em 2020 na região. Márcia foi candidata à reeleição, mas não obteve um novo mandato.

A partir de 2025, também haverá três mulheres vice-prefeitas: Madalena da Saúde (PSD), em Imbituba; Samira Porto (MDB), em Capivari de Baixo; e Janaina do Moinho (Republicanos), em Pescaria Brava.

Nas Câmaras de Vereadores, foram eleitas 26 mulheres. Em 13 municípios haverá representatividades feminina nos legislativos. O número de mulheres eleitas se manteve o mesmo de quatro anos atras, mas com mudanças em algumas cidades.

Imbituba e Sangão não terão mulheres pela segunda legislatura consecutiva. Pedras Grandes e Imaruí, que atualmente também não possuem vereadores, voltaram a eleger mulheres. Já em Jaguaruna, Gravatal e Treze de Maio as mulheres perderam espaço em relação a 2020. Nos demais municípios haverá, pelo menos, uma mulher na câmara. O destaque é São Martinho, onde quatro mulheres conquistam cadeiras no legislativo municipal.

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 Nas Câmaras de Vereadores, PP, MDB e PSD mantêm maioria das cadeiras na região.
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O mapa dos partidos políticos que vão ocupar as prefeituras nos 18 municípios da Amurel a partir de 2025 traz uma nova configuração com o crescimento expressivo do PL, queda do MDB e a manutenção do PP. Sete legendas vão administrar as cidades da região nos próximos quatro anos.

O PL elegeu sete prefeitos nas eleições deste ano. Os liberais vão comandar as três maiores cidades da região: em Tubarão, com Soratto; em Imbituba, com Michell Peninha; e Laguna, com Preto Crippa. Além deles, também foram eleitos Claudir Bitencourt, em Capivari de Baixo; Paulinho Lorenzetti, em São Ludgero; Neném Bardini, em Treze de Maio; e Anelise, em São Martinho. Em 2020, a sigla havia eleito apenas um chefe do Executivo: Neri Vandresen (PL), em Rio Fortuna. Ele tentou a reeleição este ano, mas não teve sucesso.

O crescimento dos liberais na região reflete o que ocorreu em Santa Catarina. O PL saltou de 28 prefeitos eleitos em 2020 para 90 em 2024. Com o resultado, o partido se tornou o maior em número de prefeituras no estado, desbancando o MDB pela primeira vez desde 1996. Este ano os emedebistas conquistaram 70 prefeituras, ante 96 de quatro anos atrás.

Na Amurel, o MDB caiu de quatro prefeitos eleitos em 2020 para apenas um este ano. Laurinho Boeing venceu a disputa em Braço do Norte. A derrota mais significativa ocorreu em São Ludgero, onde o partido estava no poder há 20 anos. O município é o berço político do deputado estadual Volnei Weber (MDB).

O segundo partido que mais elegeu prefeitos na região foi o PP, com cinco eleitos. É o mesmo número de 2020. Quatro deles foram reeleitos. Clei Rodrigues, em Gravatal; Castilho, em Sangão; Helinho, em Grão-Pará; e Agnaldo Filippi, em Pedras Grandes, foram reconduzidos ao cargo. Henrique da Saúde foi eleito em Pescaria Brava.

O PSD elegeu novamente dois prefeitos: Lindomar Ballmann, em Rio Fortuna, e Luiz Mendes, reeleito em Armazém.

O Podemos manteve uma prefeitura com a reeleição histórica de Laerte Silva em Jaguaruna. Ele havia sido eleito em 2020 pelo PSC, que foi incorporado ao Podemos no ano passado. O PT seguirá a frente do executivo de Santa Rosa de Lima após a vitória de Siuzete.

O Republicanos também terá uma única prefeitura ao reeleger Patrick Correa em Imaruí. No entanto, uma decisão da Justiça Eleitoral, em primeira instância, cassou o registro de candidatura dele e de seu vice, Xereco (União Brasil), por abuso de poder econômico e político. Ainda cabe recurso. Caso a decisão seja mantida pelas instâncias superiores, a cidade terá uma nova eleição. A Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) foi movida pelo Ministério Público Eleitoral, e acusa o prefeito de “aproveitar-se do cargo público para realizar propaganda voltada ao impulsionamento de sua campanha à reeleição”. O processo envolve a festa de aniversário da cidade.

O mapa político da Amurel já havia sofrido alterações em no ano passado como consequência da Operação Mensageiro, que resultou na renúncia de três prefeitos eleitos em 2020: Joares Ponticelli (PP) em Tubarão, Vicente Costa (eleito pelo extinto PSL) em Capivari de Baixo, e Deyvissonn de Souza (MDB) em Pescaria Brava. Com as mudanças, ascenderam ao poder, respectivamente, Jairo Cascaes (PSD), eleito por uma eleição indireta; e os vices Márcia Roberg Cargnin (PP) e Lourival Izidoro (PP).

PP, MDB e PSD mantêm maioria dos vereadores

PP, MDB e PSD, três partidos que se consolidaram na região, continuam com o maior número de vereadores eleitos na Amurel. As três legendas concentram 62% das 182 cadeiras distribuídas nos 18 municípios da região. O PL praticamente dobrou de tamanho em relação ao último pleito e se aproximou das três siglas. A partir de 2025, 12 partidos terão mandatos nos legislativos da Amurel.

Nas eleições municipais do início deste mês, o PP elegeu 41 parlamentares municipais enquanto o MDB teve 40 eleitos e o PSD, 33. Em 2020, os progressistas haviam conquistado 42 cadeiras, os emedebistas elegeram 44 vereadores, e o pessedistas somaram 29 eleitos. O PL saltou de 16 para 31 legisladores.

Os demais partidos elegeram menos de 10 vereadores na região. O PSDB segue encolhendo e viu eleger apenas cinco dos seus filiados. O União Brasil, fruto da fusão entre PSL e DEM, reduziu pela metade e elegeu apenas nove vereadores. Há quatro anos, juntos, os dois tinham conquistado 18 cadeiras. O PSB também caiu pela metade e agora terá apenas dois vereadores em Imbituba.

O Republicanos dobrou de tamanho e saiu de quatro para oito vereadores eleitos. O Podemos também elegeu oito nomes. Em 2020, junto com o incorporado PSC, foram sete. O PT reconquistou duas cadeiras em cidades importantes da região e passará a ter um representante em Tubarão e outra em Laguna. As novidades ficam por conta da estreia do Agir, com dois eleitos em Capivari de Baixo, e do Novo, com uma vitória em Jaguaruna.

 Mulheres eleitas

Depois de 16 anos, a região voltou a eleger mulheres para o Executivo municipal. Desta vez, foram duas candidatas vitoriosas. Anelise Wiemes (PL) foi eleita em São Martinho e Siuzete Vandresen (PT) em Santa Rosa de Lima.

A última vez que uma mulher havia sido eleita prefeita na região foi em 2008, quando Leonete Back Loffi, pelo extinto Democratas, venceu em São Martinho. Ela chegou a disputar o cargo novamente nas três eleições seguintes, todas as vezes pelo PSD, mas não conseguiu se reeleger. Em 2024, Leonete disputou e venceu como vereadora.

A região voltou a ter uma mulher no comando de uma prefeitura no ano passado, quando Márcia Roberg Cargnin (PP), até então vice-prefeita, assumiu a administração de Capivari de Baixo após a renúncia de Vicente Costa. Ela havia sido a única mulher eleita vice em 2020 na região. Márcia foi candidata à reeleição, mas não obteve um novo mandato.

A partir de 2025, também haverá três mulheres vice-prefeitas: Madalena da Saúde (PSD), em Imbituba; Samira Porto (MDB), em Capivari de Baixo; e Janaina do Moinho (Republicanos), em Pescaria Brava.

Nas Câmaras de Vereadores, foram eleitas 26 mulheres. Em 13 municípios haverá representatividades feminina nos legislativos. O número de mulheres eleitas se manteve o mesmo de quatro anos atras, mas com mudanças em algumas cidades.

Imbituba e Sangão não terão mulheres pela segunda legislatura consecutiva. Pedras Grandes e Imaruí, que atualmente também não possuem vereadores, voltaram a eleger mulheres. Já em Jaguaruna, Gravatal e Treze de Maio as mulheres perderam espaço em relação a 2020. Nos demais municípios haverá, pelo menos, uma mulher na câmara. O destaque é São Martinho, onde quatro mulheres conquistam cadeiras no legislativo municipal.

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