Quase sete meses após os deputados da Bancada do Sul formalizarem a destinação de R$ 5 milhões para a elaboração dos projetos básico e executivo para dragagem da área do Porto de Laguna, a licitação ainda não foi nem lançada.
O governo do Estado não se posicionou oficialmente sobre o assunto.
O deputado estadual Pepê Collaço (Progressistas), defensor da necessidade de redragagem do Rio Tubarão, acompanha a questão de perto. Como coordenador da Bancada do Sul, ele articulou para que os projetos do Porto fossem contemplados.
“É um absurdo. Estamos falando do governo do estado, não de uma prefeitura pequena que não tem estrutura. Movimentamos toda a representatividade do sul para que essa obra comece a receber a atenção que merece”, lamenta o deputado, que promete levar o assunto para debate na Alesc assim que as sessões forem retomadas.
O investimento no Porto foi definido pelos deputados como prioritário porque é essencial para amenizar os efeitos das cheias na região abrangida pelo Rio Tubarão, além de que a redragagem permitirá movimentação de embarcações maiores no Porto.
Assim que a ordem de serviço for assinada, o projeto deve levar cerca de 450 dias para ficar pronto.
“Foi um esforço enorme pra conseguir o apoio dos deputados para ter recurso para os projetos. A burocracia faz com que o processo caminhe bem mais lento do que gostaríamos. Mesmo com atraso, é muito importante que esse assunto siga em frente e que tenhamos esses projetos, com licenciamento ambiental e depois de fato possa se partir para a obra”, analisa o presidente do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tubarão do Complexo Lagunar e Bacias Contíguas, Woimer José Back.