O mês de janeiro de 2025 foi o mais quente da história.
De acordo com o Serviço de Copernicus para Mudanças Climáticas, que é um programa de observação da Terra operado pela União Europeia, a temperatura média global foi de 1,75° acima dos níveis pré-industriais.
Ainda segundo o levantamento, a média da superfície do planeta atingiu 13,23ºC no primeiro mês do ano, superando em 0,79°C a média de 1921-2020.
O relatório indica que este foi o 18º mês consecutivo com temperaturas globais acima de 1,5°C em relação ao período pré-industrial (1850-1900).
O aquecimento foi mais intenso em regiões como Sudeste da Europa, Canadá, Alasca, Sibéria, América do Sul, África, Austrália e Antártica. Algumas áreas do norte da Europa, EUA, Rússia e sudeste asiático sofreram temperaturas abaixo da média.
Além do calor extremo, o mês registrou chuvas intensas e inundações em diversas partes do mundo, como Europa Ocidental, Canadá, Rússia, Austrália e sul do Brasil.
A temperatura média da superfície do mar também atingiu um recorde, chegando a 20,78°C.
O Copernicus, que monitora o clima por meio de satélites e estações meteorológicas, alerta para os impactos das altas temperaturas nos ecossistemas e condições de vida global.