O governador de Santa Catarina, Carlos Moisés da Silva (PSL), não assinou uma carta endereçada aos presidentes da Câmara dos Deputados e Senado Federal – formulada por 300 organizações que lideram a “Campanha Renda Básica que Querermos – onde é solicitado aos representantes que superem os valores noticiados da nova rodada do Auxílio Emergencial.
De acordo com Medida Provisória assinada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), a partir do mês de abril o Governo Federal pagará quatro parcelas mensais no valor de R$ 150 para pessoas que moram sozinhas e R$ 375 para mães solteiras, também em quatro parcelas.
No ano passado, quando teve início a pandemia de Covid-19 no Brasil, o Governo pagou parcelas de R$ 600 aos solicitantes. Agora, a iniciativa – apoiada por 16 governadores da Federação – pede o retorno do benefício com o mesmo pago em 2020, bem como com os mesmos critérios daquele ano.
“Exatamente há um ano, no início da pandemia, os Governadores manifestaram-se favoráveis à implantação de uma renda básica no País. Hoje, mais do que nunca, neste momento, defendemos o auxílio emergencial de R$ 600, com os mesmos critérios de acesso de 2020.”, afirma um trecho do documento.
Assinam a carta os governadores Renan Filho (AL), Waldez Góes (AP), Rui Costa (BH), Camilo Santana (CE), Renato Casagrande (ES), Flávio Dino (MA), Reinaldo Azambuja (MS), Helder Barbalho (PA), João Azevêdo (PB), Ratinho Junior (PR), Paulo Câmara (PE), Wellington Dias (PI), Fátima Bezerra (RN), Eduardo Leite (RS), João Dória (SP) e Belivaldo Chagas (SE).