A Secretaria de Saúde de Braço do Norte confirmou, na última sexta-feira, dia 8, que o município registrou sete casos de coqueluche em sete dias. Os pacientes são três bebês, três adultos e um adolescente. São os primeiros casos identificados na região da Amurel.
Outros seis casos da doença seguem em investigação e três foram descartados. No final de outubro, a Diretoria de Vigilância Epidemiológica do Estado (Dive/SC) emitiu um alerta devido ao crescimento expressivo de casos de coqueluche em Santa Catarina.
Em 2024, já foram confirmados mais de 100 casos, um aumento significativo em comparação aos apenas dois registros do ano passado. A faixa etária mais afetada é a de crianças com menos de um ano de idade.
A doença, causada pela bactéria Bordetella pertussis, é altamente contagiosa e afeta severamente as vias respiratórias, manifestando-se com crises de tosse seca e falta de ar, comumente conhecida como tosse comprida. A tosse se prolonga, chegando ao ponto de a pessoa tossir intensamente e depois precisa inspirar profundamente.
Os sinais e sintomas da coqueluche duram entre seis a 10 semanas, podendo durar mais tempo, conforme o quadro clínico e a situação de cada caso. Na suspeita da doença, o paciente deve procurar um serviço de saúde mais próximo de sua residência.
A vacinação é o principal meio de prevenção da coqueluche. Crianças de até 6 anos, 11 meses e 29 dias devem ser vacinadas contra a coqueluche. O Sistema Único de Saúde (SUS) também oferta vacina específica para gestantes e profissionais de saúde que atuam em maternidades e em unidades de internação neonatal, atendendo recém-nascidos e crianças menores de um ano de idade.