A primeira Sessão Ordinária de 2020 da Câmara de Vereadores de Pescaria Brava foi bastante agitada. Além da CPI que deve investigar um suposto caso de superfaturamento de diárias a um servidor comissionado da casa, outras duas CPIs foram abertas: uma para investigar o Concurso Público realizado no ano de 2018 e outra para averiguar o Processo Seletivo da Educação. Cada comissão é formada por três vereadores.
Conforme o Portal Infosul reportou ontem, 20, os vereadores Jaisson Castro, Jairo Corrêa e Miguel da Silva, apresentaram a denuncia que sugere que um comissionado da Casa teria recebido diárias superfaturadas. O caso aconteceu em 2015, quando o trabalhador ocupava o cargo de chefe do gabinete da presidência. Clique aqui para saber os detalhes desta notícia.
Já a segunda denúncia foi apresentada por um ex-parlamentar, Edilson de Oliveira Caetano. De acordo com ele, algumas pessoas aprovadas no Concurso Público Munipal, realizado em 2018, e que foram chamadas para ocupar uma vaga, tinham vínculo com a atual administração.
Não o suficiente, uma professora da Rede Municipal de Ensino, representando um grupo de profissionais da educação, questionou o Processo Seletivo para a contratação de ACTs deste ano de 2020, realizado no mês passado. Eliane Machado afirma que, entre as irregularidades apresentadas, estão que a prova não seguiu os níveis de dificuldade conforme o cargo e relatam casos de assédio moral e desrespeito no tratamento durante a aplicação das provas. O valor do contrato pago a empresa que realizou o processo seletivo também é questionado na denúncia.
As três denuncias foram aceitas pelos vereadores. Agora, cada uma das comissões vai realizar a apuração dos fatos, ouvir testemunhas e recolher provas. O prazo para o relatório final é de 60 dias.