O Hospital Nossa Senhora da Conceição (HNSC), em Tubarão, e o Governo de Santa Catarina, através da Secretaria de Estado da Saúde, estão prestes a firmar um novo acordo financeiro para a continuidade dos serviços ofertados via Sistema Único de Saúde (SUS) em 2025.

No início de junho, a unidade hospitalar ameaçou renunciar os serviços de Pronto Atendimento Aberto, Maternidade, Pediatria, UTI Neonatal, UTI Pediátrica e Neurologia, caso não houvesse o equilíbrio financeiro do contrato vigente.

À época, o hospital alegou que o déficit SUS previsto para 2024 ultrapassaria R$ 75,6 milhões.

O impasse foi ponderado no final daquele mês, quando a Rede Santa Catarina, mantenedora do HNSC, decidiu continuar os serviços até dezembro. Para isso, o Estado se comprometeu repassar R$ 8,4 milhões extras à unidade.

Agora, com a proximidade do vencimento do acordo (31/12/2024), novas discussões estão sendo realizadas.

Ao Portal Infosul, o HNSC comunicou com exclusividade, que a unidade “está em fase final de assinatura do Termo Aditivo ao Contrato de Prestação de Serviços, que tem por objetivo prorrogar a vigência contratual de Prestação de Serviços ao SUS até 31 de dezembro de 2025, junto ao Estado de Santa Catarina, por meio da Secretaria de Estado da Saúde”.

Contudo, a instituição destaca que segue buscando o incremento financeiro com o Estado e alternativas para enfrentar o déficit existente na prestação dos serviços – projetado para o exercício de 2025 em mais de R$ 53 milhões.

Leia a íntegra da nota enviada pelo Hospital Nossa Senhora da Conceição com exclusividade ao Infosul:

Nós, do Hospital Nossa Senhora da Conceição (HNSC), comunicamos que estamos em fase final de assinatura de Termo Aditivo ao Contrato de Prestação de Serviços, que tem por objetivo prorrogar a vigência contratual de Prestação de Serviços ao SUS até 31 de dezembro de 2025, junto ao Estado de Santa Catarina, por meio da Secretaria de Estado da Saúde.

Paralelamente, seguimos buscando o incremento financeiro com o Estado e alternativas para enfrentar o déficit financeiro existente na prestação dos serviços – projetado para o exercício de 2025 em mais de R$ 53 milhões – quesitos essenciais para continuidade dos serviços que atualmente prestamos.