O Ministério da Saúde autorizou que mulheres vacinadas com primeira dose da AstraZeneca/Fiocruz e, que estejam gestantes ou no puerpério – período de 45 dias pós-parto – devem receber vacina de outro laboratório quando for o momento da segunda dose. A preferência é que seja com a Pfizer. Na ausência da vacina deste fabricante, a Coronavac também poderá ser usada como segunda dose.
A D2 deverá ser administrada no intervalo previamente agendado, respeitando o prazo previsto para o imunizante da primeira dose.
O superintendente de vigilância em saúde, Eduardo Macário, ressalta que a decisão do Ministério vem ao encontro ao que estava sendo discutido no estado. “O Comitê Técnico Assessor de Imunização da Secretaria de Saúde, formado por especialistas em infectologia e imunização, havia sinalizado, baseado em estudos, que os benefícios da intercambialidade de doses da vacina contra a Covid-19 em gestantes e puérperas superavam os riscos. Além disso, é importante que esse público esteja vacinado com as duas doses para a proteção completa”, explica o superintendente.
Antes, a recomendação era de que gestantes e puérperas que haviam tomado a primeira dose da AstraZeneca/Fiocruz aguardassem o término do período da gestação e puerpério para a administração da segunda dose da vacina do mesmo fabricante.
Mulheres que estejam gestantes ou no puerpério, ainda não vacinadas, só podem receber doses das vacinas dos laboratórios Sinovac/Butantan e Pfizer. A vacinação com a AstraZeneca/Fiocruz está suspensa para este público.
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