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Marcele Bressane: A Visita

infosul

2 de novembro de 2020

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Foto: reprodução

Hoje, o dia em que escrevo esta coluna, é dia dos finados. Um dia carregado de dor e saudade.

Quem nunca perdeu alguém? Um amigo, familiar, uma pessoa importante, um ídolo. Perdemos amores, vidas e histórias quando estas pessoas se despedem. Perdas que contabilizam um ano, um mês. A dor de perder alguém não dá para quantificar: quem está sofrendo mais, ou menos. Não é uma régua. Rasga e machuca independente do tempo e da proximidade da pessoa que se despede.

Assim, percebemos o quanto a morte é algo difícil de digerir para todos nós, ainda. A visita da morte ninguém quer ter, nem para si e nem para os seus amados. Mas, infelizmente tenho algo a lhe contar: você receberá esta visita. Não sei quando, mas ela irá bater a sua porta, pois é o único estágio da vida que todos nós passaremos, mas nunca estamos prontos. Sempre ouvi a frase: “basta estar vivo, para morrer”, e é a verdade, o primeiro requisito para morrer, é estar vivo. E não estamos prontos, sempre queremos mais tempo de vida, mais momentos. E, por que será que é tão difícil para nós, seres humanos, a morte? Pois ela é uma visita das mais mal educadas: ela não avisa, chega despercebida. Ela chega sem dó, nem piedade. E mesmo se você não quiser, que ela apareça, não pode simplesmente não atender a campainha, pois ela vai entrando sem pedir licença. E nós, não conseguimos nos relacionar com o imprevisível. Sempre achamos que temos o controle das coisas e das nossas próprias vidas e quando percebermos que não temos, causa um medo gigantesco.

Mas precisamos nos acostumar com este fato. Chegará a nossa hora. Então, bora viver! Colecionar momentos, emoções, risos. Vamos amar e nos permitir sermos amados. Vamos ser felizes. Conhecer lugares novos, pessoas novas. Chorar cantando Marília Mendonça, beijar e dizer que amamos todos. Mas, será que mesmo fazendo isso todos os dias, será mais fácil quando a morte chegar? Não sei. Mas é o que podemos fazer, simples!

Assim, peço a todos que estão lendo esta coluna. Façam uma lista de tudo que queres fazer/conhecer/comer/passear para este ano ainda. Sim, um ano tão difícil e que levou tantas pessoas. E que está na sua reta final. Seja ousado na lista, faça metas grandes e enumere-as, após comece a colocar como vais fazer cada uma destas metas e comece! Hoje, agora. E depois desta lista, crie outras. Crie sempre e quando receberes a visita menos esperada: a morte. Saibas que preencheste várias listas cheias de emoção e amor. Várias listas para você, vários sonhos e realizações. E que valeu a pena cada uma destas.

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Hoje, o dia em que escrevo esta coluna, é dia dos finados. Um dia carregado de dor e saudade.

Quem nunca perdeu alguém? Um amigo, familiar, uma pessoa importante, um ídolo. Perdemos amores, vidas e histórias quando estas pessoas se despedem. Perdas que contabilizam um ano, um mês. A dor de perder alguém não dá para quantificar: quem está sofrendo mais, ou menos. Não é uma régua. Rasga e machuca independente do tempo e da proximidade da pessoa que se despede.

Assim, percebemos o quanto a morte é algo difícil de digerir para todos nós, ainda. A visita da morte ninguém quer ter, nem para si e nem para os seus amados. Mas, infelizmente tenho algo a lhe contar: você receberá esta visita. Não sei quando, mas ela irá bater a sua porta, pois é o único estágio da vida que todos nós passaremos, mas nunca estamos prontos. Sempre ouvi a frase: “basta estar vivo, para morrer”, e é a verdade, o primeiro requisito para morrer, é estar vivo. E não estamos prontos, sempre queremos mais tempo de vida, mais momentos. E, por que será que é tão difícil para nós, seres humanos, a morte? Pois ela é uma visita das mais mal educadas: ela não avisa, chega despercebida. Ela chega sem dó, nem piedade. E mesmo se você não quiser, que ela apareça, não pode simplesmente não atender a campainha, pois ela vai entrando sem pedir licença. E nós, não conseguimos nos relacionar com o imprevisível. Sempre achamos que temos o controle das coisas e das nossas próprias vidas e quando percebermos que não temos, causa um medo gigantesco.

Mas precisamos nos acostumar com este fato. Chegará a nossa hora. Então, bora viver! Colecionar momentos, emoções, risos. Vamos amar e nos permitir sermos amados. Vamos ser felizes. Conhecer lugares novos, pessoas novas. Chorar cantando Marília Mendonça, beijar e dizer que amamos todos. Mas, será que mesmo fazendo isso todos os dias, será mais fácil quando a morte chegar? Não sei. Mas é o que podemos fazer, simples!

Assim, peço a todos que estão lendo esta coluna. Façam uma lista de tudo que queres fazer/conhecer/comer/passear para este ano ainda. Sim, um ano tão difícil e que levou tantas pessoas. E que está na sua reta final. Seja ousado na lista, faça metas grandes e enumere-as, após comece a colocar como vais fazer cada uma destas metas e comece! Hoje, agora. E depois desta lista, crie outras. Crie sempre e quando receberes a visita menos esperada: a morte. Saibas que preencheste várias listas cheias de emoção e amor. Várias listas para você, vários sonhos e realizações. E que valeu a pena cada uma destas.

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