No início da tarde desta quinta-feira, dia 29 de junho, a 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), por unanimidade, decidiu substituir a prisão preventiva do prefeito de Tubarão, Joares Ponticelli (PP), por medidas cautelares.
A soltura, entretanto, não significa o retorno do gestor ao Executivo tubaronense. Ele permanecerá afastado da função de prefeito e será obrigado a usar tornozeleira eletrônica.
Além de Ponticelli, o ex-gerente de Gestão da Cidade Azul, Darlan Mendes, preso na primeira fase da Operação Mensageiro, em dezembro do ano passado, também teve a prisão preventiva convertida. Porém, permanecerá recluso diante da existência de outro mandado contra ele.
Em ambos os casos a Justiça considerou o bom comportamento deles no período em que estiveram presos.
Já o vice-prefeito Caio Tokarski (União Brasil) continuará preso preventivamente. Embora sua defesa tenha solicitado medidas alternativas à sua prisão, o colegiado decidiu manter ele recluso. A decisão foi baseada no fato de Tokarski ser apontado como o “grande mentor do esquema em Tubarão” e também por ter sido encontrados documentos sigilosos da Operação em seu poder na data de sua prisão.