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Você sabia: quando começou o celibato na Igreja Católica?

infosul

21 de janeiro de 2020

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Foto: reprodução

Recentemente esta é uma pergunta que tem se tornado recorrente nas consciências dos católicos.

O padre deve ou não ser celibatário? Isso deve ser obrigatório para todos os padres? Há padres casados na Igreja Católica? Esses questionamentos ganharam força com a discussão sobre o Sínodo da Amazônia, realizado em outubro do ano passado em que depois de séculos, trouxe a mesa novamente essa questão.

O que pouca gente sabe é que o celibato sempre existiu seja no catolicismo romano ou em outras religiões. No entanto os primeiros sacerdotes católicos não precisavam ser celibatários.

A Bíblia nos diz:  “porque há eunucos que o são desde o ventre de suas mães, há eunucos tornados tais pela mãos dos homens e há eunucos que a si mesmo se fizeram eunucos por amor do Reino dos Céus. Quem puder compreender, compreenda” (Mt 19,11-12).

Deixando claro que já existia celibatário no exercício da fé desde antes do catolicismo.

No catolicismo, o celibato sempre existiu, mas não era obrigatório.

Já nos primeiros séculos da igreja existiam exortações, decretos e instruções orientando o clero a vida celibatária; com o decreto do Papa Sixto, em 386 e as instruções de Inocêncio primeiro.

Mas é somente no século 11, motivado pela chama “degradação moral” do clero, que a preocupação quanto ao celibato veio à tona com toda a força, com os papas Leão 9º ; Gregório 7º, e nos dois concílios de Latrão – o primeiro, em 1123, o segundo em 1139, que, ficou decretado que clérigos não poderiam casar ou mesmo se relacionar com concubinas.

No entanto, é no Concílio de Trento (entre 1545 e 1563), que ele se torna realidade e disciplina absoluta, para os clérigos que se ordenaram no catolicismo romano.

Esse texto é de responsabilidade do autor e o espaço neste site é cedido ao mesmo. O Infosul não se responsabiliza pelas informações contidas aqui. Sugestões, críticas ou elogios podem ser enviados para o e-mail: redacao@portalinfosul.com.br.

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O que pouca gente sabe é que o celibato sempre existiu seja no catolicismo romano ou em outras religiões. No entanto os primeiros sacerdotes católicos não precisavam ser celibatários.

A Bíblia nos diz:  “porque há eunucos que o são desde o ventre de suas mães, há eunucos tornados tais pela mãos dos homens e há eunucos que a si mesmo se fizeram eunucos por amor do Reino dos Céus. Quem puder compreender, compreenda” (Mt 19,11-12).

Deixando claro que já existia celibatário no exercício da fé desde antes do catolicismo.

No catolicismo, o celibato sempre existiu, mas não era obrigatório.

Já nos primeiros séculos da igreja existiam exortações, decretos e instruções orientando o clero a vida celibatária; com o decreto do Papa Sixto, em 386 e as instruções de Inocêncio primeiro.

Mas é somente no século 11, motivado pela chama “degradação moral” do clero, que a preocupação quanto ao celibato veio à tona com toda a força, com os papas Leão 9º ; Gregório 7º, e nos dois concílios de Latrão – o primeiro, em 1123, o segundo em 1139, que, ficou decretado que clérigos não poderiam casar ou mesmo se relacionar com concubinas.

No entanto, é no Concílio de Trento (entre 1545 e 1563), que ele se torna realidade e disciplina absoluta, para os clérigos que se ordenaram no catolicismo romano.

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