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Você sabia que os três reis magos não eram reis e nem eram três?

infosul

27 de novembro de 2019

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Imagem: reprodução

O tempo no Natal está se aproximando e com ele chegam as festas de final de ano. Diversos símbolos e historias fazem parte dessa grande comemoração.

Dentre elas o três reis magos. O que você não sabia era que os três reis magos não eram reis e nem eram magos. Afinal, quem eram os homens que levaram presentes a Jesus?

Eles aparecem somente no evangelho de Mateus (e só nele): com a expressão “magos do oriente” que  ficam sabendo do nascimento de Jesus e seguem uma estrela que os leva até Jerusalém e depois ate Belém. O evangelista não lista quantidade nem tão pouco cita nomes.

É a tradição baseada no Evangelho Apócrifo Armeno da Infância de Jesus, do fim do século VI, que vai citá-los no capítulo 5:10, com número e nomes; “Os reis magos eram três irmãos: Melquior, que reinava sobre os persianos; Baltasar, que era rei dos indianos e Gaspar, que dominava no país dos Árabes.

O conceito “Mago” apresentado no evangelho de Mateus, não esta ligado a ideia de magia, mas sim, a ideia de grande conhecimento da Astrologia.

Aqueles que para os Judeus chamavam-se “escribas”, para os gregos “filósofos” e para os latinos sábios, na comunidade Persa , se dizia “Mago”.

Também não há menção de Reis, no evangelho. É a tradição popular que definiu isso, porque eles trouxeram presentes caros: o ouro, o incenso e a mirra, na quantidade específica de três, além de terem sido recebidos no palácio do Rei Herodes.

No entanto, um documento sírio do século II, por exemplo, sugere que a quantidade de magos era superior a doze.

A partir da Idade Média, eles foram até mesmo venerados como “santos” e se tornaram peça importante, da celebração natalina, chegando a ganhar um dia especifico de celebração, dia seis de janeiro, festa dos santos Reis Magos, com muita cantigas e danças, ainda muito viva na vida de fé dos Católicos.

Esse texto é de responsabilidade do autor e o espaço neste site é cedido ao mesmo. O Infosul não se responsabiliza pelas informações contidas aqui. Sugestões, críticas ou elogios podem ser enviados para o e-mail: redacao@portalinfosul.com.br.

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O tempo no Natal está se aproximando e com ele chegam as festas de final de ano. Diversos símbolos e historias fazem parte dessa grande comemoração.

Dentre elas o três reis magos. O que você não sabia era que os três reis magos não eram reis e nem eram magos. Afinal, quem eram os homens que levaram presentes a Jesus?

Eles aparecem somente no evangelho de Mateus (e só nele): com a expressão “magos do oriente” que  ficam sabendo do nascimento de Jesus e seguem uma estrela que os leva até Jerusalém e depois ate Belém. O evangelista não lista quantidade nem tão pouco cita nomes.

É a tradição baseada no Evangelho Apócrifo Armeno da Infância de Jesus, do fim do século VI, que vai citá-los no capítulo 5:10, com número e nomes; “Os reis magos eram três irmãos: Melquior, que reinava sobre os persianos; Baltasar, que era rei dos indianos e Gaspar, que dominava no país dos Árabes.

O conceito “Mago” apresentado no evangelho de Mateus, não esta ligado a ideia de magia, mas sim, a ideia de grande conhecimento da Astrologia.

Aqueles que para os Judeus chamavam-se “escribas”, para os gregos “filósofos” e para os latinos sábios, na comunidade Persa , se dizia “Mago”.

Também não há menção de Reis, no evangelho. É a tradição popular que definiu isso, porque eles trouxeram presentes caros: o ouro, o incenso e a mirra, na quantidade específica de três, além de terem sido recebidos no palácio do Rei Herodes.

No entanto, um documento sírio do século II, por exemplo, sugere que a quantidade de magos era superior a doze.

A partir da Idade Média, eles foram até mesmo venerados como “santos” e se tornaram peça importante, da celebração natalina, chegando a ganhar um dia especifico de celebração, dia seis de janeiro, festa dos santos Reis Magos, com muita cantigas e danças, ainda muito viva na vida de fé dos Católicos.

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